domingo, 3 de agosto de 2014

TEXTO-CODIGO FILOGENETICO )

APOSTILA ( TEMA CODIGO FILOGENÉTICO ) PROF: MOISES
Em sã consciência, poucas pessoas se arriscariam a colocar lado a lado porcos e baleias, como se fossem parentes próximos. Sair chamando galinhas de dinossauros ou cobras, animais rastejantes por excelência, de bichos de quatro patas causaria um grau parecido de estranheza. Contudo, mudanças como essas, com cara de absurdo, mas fundamentadas pela própria história da vida na Terra, são algumas das consequências mais instigantes do PhyloCode (uma abreviação inglesa para "código filogenético"), um novo sistema para denominar e classificar os seres vivos que promete reconduzir a evolução, de longe a idéia mais importante e unificadora da biologia, de volta a seu devido lugar.

O principal idealizador do PhyloCode é o americano Kevin de Queiroz, um californiano de 45 anos que é, ele próprio, um enigma classificatório. "Sim, o meu sobrenome é português", diz Queiroz, "mas o meu avô era mexicano e se chamava Padilla. Ele mudou de nome várias vezes, volta e meia adotando nomes portugueses. Queiroz é o nome que ele usava quando meu pai nasceu." Para completar, o especialista em répteis do Museu Nacional de História Natural, em Washington, também tem sangue japonês. "Acho que meus nomes e meu sangue são bem misturados", brinca.

De qualquer maneira, essa confusão genealógica não atrapalhou os traços característicos da personalidade do pesquisador: ordem, lógica, coerência interna. "Eu sou uma pessoa que se esforça muito para ser logicamente consistente. E, além disso, gosto muito de pensar sobre as consequências lógicas das coisas, e isso às vezes leva a idéias novas, como a nomenclatura filogenética."

Apesar de esquisita, essa palavrinha de origem grega tem um significado que não é nem um pouco extravagante: a filogenia consiste em olhar a diversidade das formas de vida como uma grande família, organizando criaturas em grupos de parentesco e descendência. Tudo muito de acordo com a biologia evolutiva, sem dúvida.

Mas acontece que a maneira usada para organizar os seres vivos há quase 250 anos, argumenta Queiroz, não leva esse princípio básico em conta. De fato, o sistema até hoje usado para designar as formas de vida, conhecido de qualquer um que já tenha usado o indefectível Homo sapiens para incrementar uma redação de colégio, é a nomenclatura lineana.

Seu criador, o botânico sueco Carl von Linné ou Carolus Linaeus (1707-1778), elaborou o conceito de um nome duplo, ou binômio, de origem latina ou grega, cujo primeiro termo (Homo) designava o gênero, um agrupamento mais amplo de organismos, enquanto o segundo (sapiens) era o nome pessoal e intransferível de cada espécie. As espécies lineanas eram agrupadas em gêneros, depois em famílias, ordens (a da humanidade, até hoje, é a dos primatas), classes e reinos.

De qualquer lado que se olhe, a arquitetura teórica de Lineu (como é geralmente chamado em português) foi um avanço mais do que respeitável: para dar uma idéia, naturalistas europeus da era pré-lineana eram obrigados a chamar uma simples roseira silvestre de Rosa sylvestris alba cum rubore, folio glabro. O binômio de Lineu reduziu ao mínimo necessário essa tagarelice latina e, de quebra, suas categorias ajudaram a impor um pouco de critério científico, como o uso de semelhanças anatômicas, numa época em que os animais eram divididos em selvagens e domésticos, ou terrestres, aquáticos e aéreos.

Rebocado, pintado e ampliado, o edifício lineano continua firme de pé. O grande problema, porém, é que Lineu fixou seu sistema em 1758 -exatos 101 anos antes da publicação de "A Origem das Espécies", de Charles Darwin, o livro que instala de vez a evolução no trono da biologia. Para Lineu, as subdivisões da vida eram só um recurso prático, organizacional: "A invariabilidade das espécies é a condição da ordem [na natureza]", proclamava o naturalista, filho de um pastor luterano. É difícil achar algo mais distante do que queria Darwin: "Nossas classificações deverão se tornar, até onde for possível adequá-las, genealogias". A frase, não por acaso, abre o artigo de Queiroz que se tornou o embrião do PhyloCode.


terça-feira, 4 de março de 2014

TEXTO-ÁCIDOS NUCLÉICOS

APOSTILA DE BIOLOGIA ( ÁCIDOS NÚCLEICOS ) PROF: MOISES
São as moléculas com a função de armazenamentoe expressão da informação genética.Existem basicamente dois tipos de ácidos nucleicos.
Ácido desoxirribonucleico-DNA
Àcido ribonucleico-RNA
Os ácidos nucleicos são macromoléculas formadas por nucleotídeos.Um nucleotídeo é formado por uma pentose(açúcar simples ),que pode ser ribose ou desoxirribose + molécula de fosfato + 1 base nitrogenada.
Bases Nitrogenadas.
São moléculas especiais que contém nitrogênio em sua estrutura e dão estabilidade á molécula de DNA.
Bases Púricas: Adenina; Guanina
Bases Pirímidicas: Citosina;Timina;e Uracila.
Tantoo DNA como o RNA possuem as mesmas bases púricas, e a citosina como base pirimídica.A timina existe apenas no DNA e no RNA, é substituída pela  uracila:Temos portanto no DNA : A=T; C=G , enquanto no RNA temos A=U; C=G. a ligação entre as bases é feita por pontes de hidrogênio.
DNA
O DNA é formado por milhares de nucleotídeos ligados entre si.Sua molécula é formada por uma fita antiparalela,enrolada sobre si mesma formando uma dupla hélice.Ele é responsável pela transcriçãoe armazenamento das informações genéticas.
Replicação semi-conservativado DNA.
È controlada por várias enzimas que promovem o afastamento dos fios,unemos nucleotídeos novos e corrigem os erros de duplicação.Antes da duplicação enzimas chamadas de helicases desenrolam a dupla hélice quebrando as pontes de hidrogênio.Em casa filamento exposto,novos nucleotídeos começam a encaixar. A união entre nucleotídeos novos é feita pela DNA-polimerase.Cada fio orienta a formação de outro que lhe é complementar, portanto o filamento novo fica igual ao antigo,como cada molécula de DNA filha é formada por um filamento de DNA-mãe,a duplicação é um processo semi-conservativo.
RNA
O DNA não é molde direto da síntese de proteínas.Os moldes para a síntese de proteínas são moléculas de RNA.Os vários tipos de RNA transcritos do DNA são responsáveis pela síntese de proteínas no citoplasma.O RNA interpreta e executa a informação do DNA,é formado por um único filamento de polinucleotídeos.Pentose é sempre a ribose e as bases nitrogenadas são adenina,guanina,citosina e uracila.Ele é fabricado no núcleo e migra para o citoplasma, é chamado ácido ribonucleico.
Tipos de RNA
RNA-mensageiro,leva o código genético do DNA para o citoplasma,lá seguindo o código,determina a sequência de aminoácidos da proteína.Cada trinca(conjunto de três bases ) de RNA é chamada de códon,que servirá como sinal para detreminado RNA-T-aminoácido.
RNA-transportador: Transporta os aminoácidos até o local da síntese de proteínas.Cada RNA-T possui em sua extremidade o anti-códon que corresponderá a um detreminado tipo de aminoácido e ao códon correspondente.
RNA-ribossômico: participa da estrutura dos ribossomos ,onde ocorre a síntese de proteínas.
Transcrição
A síntese de RNA ocorre no núcleo e é denominada transcrição.Nesse processo,uma parte da molécula de DNA é tomada como molde,sendo transcrita,ou copiada,em moléculas de RNA.A ,molécula de DNA abre-se em detrminados pontosd,através da ação de uma enzima denominada RNA-polimerase.Inicia-se, a seguir, o pareamento de novos nucleotídeos,complementares aos do DNA,dando origem ao RNA.Terminada sua transcrição, o RNA se solta do DNA,que volta a apresentar o aspecto inicial de dupla hélice.
Tradução-síntese proteica
Para formação de proteínas,existem 20 tipos de aminoácidos.Cada códon possui informação para um aminoácido,sendo que existem 64 combinações diferentes para as quatro bases.Então,um aminoácido pode ser sintetizado por mais de uma combinação.