sábado, 13 de junho de 2020

DEFINIÇÃO DE DOENÇAS-HEREDITÁRIAS/CONGÊNITAS/ADQUIRIDAS

2- O que são doenças congênitas, hereditárias e adquiridas?


Doenças congênitas são aquelas que, embora não tenham fundo hereditário, já estão presentes no indivíduo desde seu nascimento. Resultam de acidentes imprevisíveis que ocorrem no processo de desenvolvimento embrionário, levando às chamadas malformações embrionárias. Podem ser causadas por substâncias químicas, resultando, por exemplo, em hidrocefalia ou lábio leporino. O álcool e o fumo também podem ser responsáveis pelo aparecimento dessas doenças. Podem ainda ser causadas por agentes infecciosos presentes na mãe, que rompem a barreira da placenta, atingindo o feto. São conhecidos os casos da rubéola, sífilis e toxoplasmose. Doenças hereditárias são aquelas transmitidas de pais para filhos, de uma geração a outra, por meio de genes ou como consequência de alterações cromossômicas. Exemplos dessas doenças são a hemofilia, a fenilcetonúria, a anemia falciforme (siclemia) e a talassemia, entre outras. Doenças adquiridas são aquelas contraídas no meio em que se vive, independendo de qualquer fator relacionado à hereditariedade. Os agentes causadores podem ser físicos (fogo, eletricidade, radioatividade), químicos (ácidos, inseticidas ou qualquer tipo de produto químico que possa interferir na saúde do indivíduo), mecânicos (objetos que causam traumas, como pedras, facas, armas de fogo) ou biológicos (bactérias, vírus, fungos, vermes). As doenças adquiridas podem ser não transmissíveis (queimaduras, envenenamentos, carências nutricionais) ou transmissíveis, como infecções bacterianas ou virais (sarampo, catapora, tuberculose, sífilis). Aqui também estão incluídos todos os tipos de micoses e parasitoses causadas por fungos, protozoários ou vermes.


domingo, 17 de maio de 2020

TEMA ECOSSISTEMAS -AQUÁTICO E TERRESTRE )


TEXTO DE BIOLOGIA (TEMA ECOSSISTEMAS)  PROF: MOISES
Rios, lagos e oceanos são ecossistemas aquáticos. Estes ecossistemas aquáticos são de extrema importância para a vida na Terra, pois, além de fornecerem água (composto inorgânico essencial à todas as formas de vida), são também parte importante dos ciclos do oxigênio e do carbono. Podemos dividir os ecossistemas aquáticos em dois grandes grupos: marinhos (oceanos e mares) e dulcícolas (água doce de rios e lagos). Você conhece as características dos ecossistemas aquáticos? Não? Então, vem com a gente! Saiba tudo sobre os ecossistemas aquáticos e arrase nas questões de Biologia do Enem e dos vestibulares!
Os seres vivos presentes em um ecossistema aquático podem ser divididos de acordo com a região do ambiente onde habitam e com a maneira com que se movimentam. Assim, temos três grupos: o plâncton, o bento e o nécton.
Plâncton: Fazem parte do plâncton todos os seres vivos que vivem em suspensão na coluna de água (zona pelágica) e são passivamente carregados pelas correntezas. Em geral, os organismos do plâncton são microscópicos e representados por larvas de animais, bactérias, fungos e algas unicelulares. Os organismos clorofilados (autótrofos produtores) presentes no plâncton são chamados de fitoplânton e são base de muitas das cadeias alimentares aquáticas. Além disso, boa parte do oxigênio atmosférico é liberado pela fotossíntese realizada pelo fitoplâncton. Já os organismos não-clorofilados (em geral heterótrofos consumidores) presentes no plâncton, como larvas de animais e protozoários, são chamado de zooplâncton.
Nécton:  Fazem parte do nécton os animais nadadores ativos que se deslocam livremente na coluna de água (zona pelágica) de acordo com sua vontade. Podemos considerar como nécton a grande maioria dos peixes, muitos crustáceos (como algumas espécies de camarão), moluscos (como as lulas e polvos) e vários mamíferos aquáticos (como as baleias e golfinhos).
Bento: Os seres vivos que fazem parte do bento são todos aqueles que vivem sobre o substrato, diretamente associados ao sedimento. Podem ser livres (demersais – podem nadar, mas preferem ficar próximos ao substrato), deslocando-se sobre o sedimento, como estrelas-do-mar e siris. Ou podem ainda serem fixos, como as anêmonas e corais.
Classificação dos ecossistemas aquáticos:
Ecossistemas marinhos (Talassociclo): São os ecossistemas que se desenvolvem em água salgada (onde há aproximadamente 35 gramas de sais dissolvidos para cada litro de água). Além da salinidade, outro fator que define os seres vivos que habitam o talassociclo é a presença ou ausência de luz. Quanto a esta característica podemos classificar um ecossistema marinho em duas regiões: região fótica (onde há a presença de luz, até aproximadamente 200 metros de profundidade) e região afótica (onde a luz não consegue chegar). Os ecossistemas marinhos são extremamente importantes para o equilíbrio da vida em nosso planeta. Aproximadamente 32% de toda a produtividade líquida do planeta vem dos oceanos.
Os grandes biomas terrestres
A interação entre as características climáticas de um local (principalmente temperatura, umidade do ar e pluviosidade) e as características dos solos, produzem uma grande variedade condições à vida, propiciando a existências de inúmeros seres vivos e interações ecológicas.
Estas características determinam diferentes paisagens que se constituem nos diferentes biomas da Terra. Tundrafloresta borealfloresta temperadafloresta tropicalcampos e desertos são os principais biomas terrestres do nosso planeta.
Os biomas são grandes ecossistemas terrestres com características vegetais próprias, assim como espécies e nichos ecológicos específicos. As características de um bioma são influenciadas principalmente pelos fatores macroclimáticos.
Como você sabe, muitas características ambientais podem influencias os fatores climáticos, como relevo, correntes marítimas, latitude e altitude.
Estas características criam condições ideais para o desenvolvimento de cada ecossistema, fazendo com que cada bioma apresente uma estrutura relativamente homogênea em sua estrutura e função – em escala continental ou reA tundra forma um cinturão compreendido entre as latitudes de 60º e 80º. Nesta região, o clima é extremamente frio e seco, além disso, no inverno há longos períodos de ausência de luz ao longo do dia. Estas características fazem com que solo nesta região permaneça congelado na maior parte do ano.
Assim, somente nos meses de verão no hemisfério Norte, quando as temperaturas são mais altas e há maior período de luz, o solo descongela, formando vastos brejos e dando a possibilidade de desenvolvimento de vegetais.  Desta maneira as plantas herbáceas (como o capim e o junco) e muitos musgos desenvolvem-se rapidamente.
No fim do verão, essa vegetação morre e se incorpora  a terra, formando um solo muito fértil: o permafrost que possibilitará o desenvolvimento das sementes que ali ficaram na próxima estação quente.
Bioma da Floresta Boreal: A Floresta Boreal, também chamada de Floresta das Coníferas ou Taiga, localiza-se em regiões com clima frio e invernos rigorosos.
taiga localiza-se principalmente em um cinturão ao sul da tundra, no hemisfério Norte. A vegetação típica da taiga é composta de coníferas, um grupo específico de pinheiros cujas copas possuem formato de cone (que facilita o escoamento da neve e diminui sua acumulação) e que fica constantemente verde (não perdem as folhas mesmo nos meses de inverno). 
Entre os animais que compõem a fauna das florestas boreais estão os cervos, alces, lobos, ursos, lebres e linces. Por conta dos invernos rigorosos, alguns animais hibernam nesta época.
                                                                                         




terça-feira, 28 de abril de 2020

TEXTO-TEMA CÂNCER


Câncer é o nome dado a um grupo de doenças em que se observa a divisão rápida e desordenada das células. Existem mais de 100 tipos diferentes de cânceres.
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Câncer é o nome dado a um grupo de doenças que se caracterizam pelo crescimento desordenado e incontrolável de células. Esse crescimento de células leva à formação de tumores, os quais podem espalhar-se e atingir outras partes do corpo, distantes inclusive da região original do tumor, um processo conhecido como metástase.
→ Como o câncer surge?
O câncer inicia-se após uma mudança no DNA da célula, mais precisamente uma mudança nos chamados proto-oncogenes. Quando esses genes são ativados, tornam-se oncogenes que podem levar à transformação de células normais em células cancerosas. Isso faz com que a célula cresça de maneira desordenada.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o processo de formação do câncer pode ser dividido em três etapas:

Quando genes específicos são ativados, a célula começa a multiplicar-se de maneira desordenada.
1.    Iniciação: Quando se observa alterações em genes específicos devido à ação de agentes cancerígenos. Nessa etapa as células encontram-se preparadas para o desenvolvimento do próximo estágio, estando essas já geneticamente alteradas.
2.    Promoção: Quando as células preparadas no estágio anterior sofrerão a ação dos agentes chamados de oncopromotores, e, de forma lenta, essas células serão transformadas em uma células malignas. Essa transformação está diretamente relacionada com o período de exposição ao agente promotor.
3.    Progressão: Quando temos a multiplicação de maneira descontrolada das células que sofreram alteração. Nesse momento considera-se que o câncer está instalado.
→ Causas
Diferentes fatores podem contribuir para o desenvolvimento do câncer, podendo esses fatores serem externos ou internos ao organismo. Quando nos referimos a fatores internos, diz-se, principalmente, dos fatores genéticos. Já os fatores externos estão relacionados, por exemplo, aos hábitos de vida e substâncias às quais somos expostos durante a vida.
Veja a seguir alguns agentes (já bem conhecidos) que apresentam associação com o desenvolvimento de alguns tipos de câncer:
O cigarro relaciona-se com o desenvolvimento de câncer de pulmão.
·         Cigarro: É um agente que apresenta relação com o desenvolvimento do câncer de pulmão. De acordo com o Instituto Oncoguia, o tabagismo está relacionado com o surgimento de 90% dos casos de câncer de pulmão, além disso, fumantes apresentam cerca de 20 vezes mais risco de desenvolver a doença.
·         Exposição inadequada ao sol: Pode ser responsável pelo desenvolvimento de câncer de pele.
·         Alguns vírus: HPV é um vírus relacionado, por exemplo, com o desenvolvimento de câncer de colo do útero e câncer de pênis, e é transmitido, principalmente, por via sexual.
·         Bebidas alcoólicas: O consumo de bebidas alcoólicas está associado com vários tipos de câncer, como o câncer de boca, laringe, estômago e fígado.
→ Tipos de câncer
Existem mais de 100 tipos diferentes de câncer, cada qual apresentando uma característica de desenvolvimento e sintomas específicos. Vejamos alguns tipos de câncer conhecidos:
·         Câncer de boca
·         Câncer colorretal
·         Câncer do colo do útero
·         Câncer do esôfago
·         Câncer do estômago
·         Câncer do fígado
·         Câncer de laringe
·         Leucemia
·         Linfoma de Hodgkin
·         Linfoma não Hodgkin
·         Câncer de mama
·         Câncer do ovário
·         Câncer de pâncreas
·         Câncer de pele melanoma
·         Câncer de pele não melanoma
·         Câncer do pênis
·         Câncer de próstata
·         Câncer do pulmão
→ Diagnóstico
O câncer é uma doença que necessita de diagnóstico rápido para que as chances de cura sejam maiores. Quando descobrimos um câncer em seus estágios iniciais, o tratamento apresenta maiores chances de sucesso, portanto, consultas de rotina tornam-se essenciais.
Vale salientar que alguns sinais e sintomas podem sugerir a presença de câncer, porém só um profissional capacitado é capaz de identificá-los e sugerir exames mais precisos para diagnosticar o problema. Sendo assim, é importante sempre consultar um médico quando percebemos que algo de errado está acontecendo em nosso organismo.

A mamografia é uma importante forma de diagnosticar o câncer de mama.
Alguns tipos de câncer são rastreados, ou seja, são feitos exames mesmo que não haja sinais e sintomas da doença. Esse é o caso, por exemplo, do câncer do colo do útero e do câncer de mama.
Para identificar o câncer do colo do útero, a mulher é submetida à realização de um exame conhecido como papanicolau, que visa identificar alterações nas células do colo do útero. Já o câncer de mama é rastreado, principalmente, por meio de exames clínicos, mamografia ultrassonografia.
→ Tratamento
O tratamento do câncer depende de uma série de fatores, tais como condição de saúde do paciente e estágio da doença. Cada tratamento, portanto, será individualizado, o que significa que dois pacientes com mesmo tipo de câncer podem apresentar tratamentos distintos.
Dentre as principais formas de tratamento do câncer podemos citar:
·         RadioterapiaNa radioterapia utiliza-se radiação para garantir que um tumor seja destruído ou impedir que cresça de tamanho. A radioterapia pode ser feita de duas formas: radioterapia externa — a radiação é emitida por um aparelho localizado afastado do paciente —, ou braquiterapia — aplicador é colocado no local que deve ser tratado e um aparelho emite a radiação para os aplicadores.
·         QuimioterapiaNa quimioterapia medicamentos serão utilizados a fim de destruir as células cancerosas. A quimioterapia pode ser administrada de forma oral, intravenosa, intramuscular, subcutânea, sobre a pele ou pela espinha dorsal. Esse tratamento pode causar efeitos colaterais, como queda de cabelo, diarreia, enjoo, vômito, entre outros.
·         Cirurgia: No caso da cirurgia, observa-se a retirada do tumor por um procedimento cirúrgico. A cirurgia possui como finalidade garantir a retirada completa do tumor e a cura da doença, ou ainda apresenta finalidade paliativa, sendo nesse último caso responsável por tentar reduzir o número de células cancerosas ou alguns sintomas. A cirurgia pode, por exemplo, ser utilizada para descomprimir algumas estruturas importantes para o organismo.
·         Transplante de medula óssea: Esse procedimento é feito para tratar doenças que afetam as células sanguíneas, como a leucemia. Para realizá-lo, é necessário achar um doador compatível.
→ Prevenção
O câncer apresenta diferentes causas, portanto, para preveni-lo devemos evitar os fatores que podem provocá-lo. De uma maneira geral, devemos apresentar uma melhoria nos nossos hábitos de vida, adotando uma rotina mais saudável. Confira alguns hábitos que podem ajudar na prevenção do câncer:
·         Ter uma alimentação saudável;
·         Não fazer uso de cigarro, pois este apresenta uma série de substâncias comprovadamente cancerígenas;
·         Praticar atividades físicas todos os dias;
·         Usar preservativos em todas as relações sexuais;
·         Não se expor ao sol sem a devida proteção;
·         Não consumir bebidas alcoólicas.
Dia Mundial do Câncer
Dia Mundial do Câncer, comemorado em 4 de fevereiro, é uma data criada no ano 2000 com a finalidade de fornecer informações relevantes a respeito do câncer à população e também pressionar os governantes a adotarem medidas para reduzir o número de casos de câncer no mundo. A cada ano, um novo tema é proposto. No ano de 2019, por exemplo, foi lançada a campanha “Eu sou e eu vou”, que terá duração de três anos e seu objetivo é mostrar que cada pessoa apresenta o poder de reduzir o impacto que o câncer causa na sociedade. É importante destacar que o Dia Mundial do Câncer é uma forma de conscientizar as pessoas a respeito dessa doença e, portanto, uma forma importante de diminuirmos as mortes em consequência dela.

Tumor é câncer?
Muitas pessoas pensam que todo tumor é câncer, entretanto, essa não é uma afirmativa verdadeira, uma vez que existem tumores benignos.
É muito comum associar a palavra tumor a um câncer, uma doença potencialmente perigosa. Entretanto, nem todo tumor é câncer, por isso, é necessária uma análise criteriosa do material a fim de conseguir um diagnóstico correto.

→ Mas, afinal, o que é um tumor?
Damos o nome de tumor ao aumento do volume em uma parte do corpo. Esse aumento pode acontecer em decorrência do crescimento exagerado do número de células e, nesse caso, recebe o nome de neoplasia. As neoplasias podem ser classificadas em benignas ou malignas.
As neoplasias benignas são caracterizadas por um aglomerado de células bem semelhantes às células que as produziram. Além disso, em um tumor benigno, o crescimento é organizado, bem lento e seus limites são bem nítidos. Nesses casos, as células não invadem os tecidos vizinhos e não são capazes de desenvolver metástase – espalhar para outras partes do corpo que não o local onde o tumor surgiu. Vale destacar, no entanto, que esse tipo de tumor pode comprimir os órgãos e tecidos próximos a ele.
As neoplasias malignas apresentam células com multiplicação rápida e anormal e com características diferentes das células que as originaram. Nesse caso, os tumores são pouco delimitados e são capazes de invadir os tecidos vizinhos e provocar metástases.

→ E o câncer?
Câncer é um nome utilizado para denominar mais de 100 doenças caracterizadas pelo crescimento desordenado de células, ou seja, pela formação de tumores. Entretanto, no câncer, surgem tumores com características malignas, ou seja, são capazes de invadir órgãos e tecidos vizinhos e são formados por células diferentes das células do tecido normal, que sofrem rápido crescimento e mitoses anormais.

→ Como o câncer é formado?
Quando uma célula normal sofre mutações que alteram seu material genético, ela passa a apresentar uma série de atividades incorretas. Essas mutações podem ocorrer de forma espontânea ou, ainda, por causa da exposição a agentes cancerígenos. Algumas vezes, essas mutações ocorrem nos genes denominados proto-oncogenes, que ficam inativos em uma célula normal. Quanto eles são ativados, tornam-se oncogenes, que são responsáveis pelas características de uma célula cancerígena.
As causas do câncer podem ser externas ou internas, e ambas estão relacionadas. As causas externas relacionam-se aos hábitos de vida e aos fatores ambientais, e as causas internas são geneticamente determinadas. Estima-se que, de todos os cânceres existentes, 90% possuam associação com fatores externos. Entre esses fatores, podemos citar o cigarro e a exposição aos raios solares.

→ O câncer tem cura?
Atualmente, vários tipos de câncer apresentam cura, e a pessoa pode voltar a ter uma vida completamente normal. Para o sucesso do tratamento, no entanto, é essencial que o diagnóstico seja precoce e todo o tratamento seja realizado de maneira adequada. Exames periódicos podem ajudar a salvar vidas. 


quinta-feira, 26 de março de 2020

PANDEMIAS


Pandemias de gripes
Uma das maiores e mais prováveis ​​ameaças à saúde do pública é naturalmente uma pandemia,de,influenza.

As epidemias de gripe acontecem quase todos os anos (freqüentemente chamada de influenza sazonal) e causam muitas mortes anualmente em todo o mundo.

As epidemias de gripe são causadas por algumas cepas de vírus conhecidas que circulam pelo mundo. Com o tempo, as pessoas desenvolvem imunidades a essas cepas e são desenvolvidas vacinas para proteger as pessoas de doença grave.

Os vírus da gripe experimentam mudanças leves e freqüentes em sua estrutura genética, mas o principal fator causador da pandemia é que ocasionalmente, no entanto, sofrem uma grande mudança na composição genética. isto é essa grande mudança genética que cria um vírus "novo" e o potencial de uma pandemia - uma epidemia global.

O perigo do vírus mutante é que criação de um novo vírus significa que a maioria, senão todas, as pessoas no mundo nunca foram expostas à nova cepa e não tem imunidade à doença. Isso também significa que novas vacinas devem ser desenvolvidas e, portanto, provavelmente não estarão disponíveis por meses, durante os quais, muitas pessoas podem ficar infectadas e gravemente doentes.

Durante o 20 século, ocorreram três pandemias que se espalharam por todo o mundo.

A pandemia de gripe de 1918 foi especialmente virulenta, matando uma grande número de jovens adultos saudáveis. A pandemia causou mais mais de 40 milhões de mortes em todo o mundo. As pandemias subsequentes em 1957–58 e 1968-69 causaram muito menos fatalidades mas causou doenças significativas e morte em todo o mundo.

Recentemente uma Pandemia causada por um coronavírus (COVID-19) se espalhou pelo Globo Terrestre.

CORONAVÍRUS-COVID-19

Coronavírus: a família de vírus que causou a pandemia de COVID-19

Os coronavírus são uma família de vírus, conhecida há muito tempo, responsável por desencadear desde resfriados comuns a síndromes respiratórias graves, como é o caso da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers). A transmissão desses vírus pode ocorrer de uma pessoa para outra por meio do contato próximo com o doente. Recentemente, um novo tipo de coronavírus foi descoberto, o 2019-nCoV, o qual tem causado mortes e também bastante preocupação.
ATENÇÃO:  Para saber mais sobre a mais recente pandemia causada por um novo tipo de coronavírus, leia: COVID-19.
Vale salientar que os coronavírus são vírus zoonóticos, ou seja, podem ser transmitidos entre o ser humano e outros animais. Porém, isso não ocorre com todos os coronavírus, sendo conhecidos alguns tipos que circulam apenas entre os animais.
 Coronavírus é uma família de vírus que apresenta tipos capazes de desencadear infecções respiratórias graves.Coronavírus é uma família de vírus que apresenta tipos capazes de desencadear infecções respiratórias graves.
→ Sintomas de doenças causadas pelos coronavírus
·         Tosse;
·         Dificuldade respiratória;
·         Falta de ar;
·         Febre.
Em casos de síndromes respiratórias mais graves, podem ocorrer insuficiência renal e até mesmo  morte.
→ Prevenção do coronavírus
Para se prevenir de doenças causadas por coronavírus, as principais medidas são:
·         Evitar contato próximo com pessoas que apresentam infecções respiratórias;
·         Lavar bem as mãos;
·         Evitar tocar os olhos, nariz e boca sem ter higienizado as mãos;
·         Evitar compartilhamento de objetos de uso pessoal, tais como copos e talheres;
·         Evitar contato com animais doentes;
·         Cozinhar bem ovos e carne.
→ Síndromes respiratórias agudas graves causadas por coronavírus
A Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers) são duas ocorrências graves causadas pelo coronavírus.
Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) foi identificada pela primeira vez na China, em 2002. Essa doença espalhou-se rapidamente e causou a morte de mais de 800 pessoas. A epidemia global da doença foi controlada em 2003. Os sintomas da Sars são febre, tosse e dificuldade respiratória, evoluindo rapidamente para insuficiência respiratória. Não há casos da doença desde 2004. Hoje se sabe que a transmissão da doença apresentava relação com gatos selvagens que continham o vírus.
A Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers) foi identificada pela primeira vez na Arábia Saudita, no ano de 2012. Os sintomas são semelhantes aos de outras doenças causadas por coronavírus, ou seja, febre, tosse e falta de ar. Alguns pacientes também relataram sintomas gastrointestinais. Hoje se sabe que o vírus ligado à Mers tinha nos dromedários um importante reservatório. Esses animais eram, portanto, os transmissores da doença.
→ Coronavírus (COVID-19)
O SARS-CoV-2, identificado na China, é um novo tipo de coronavírus.
SARS-CoV-2 é o coronavírus mais recentemente descoberto. Inicialmente recebeu a denominação de 2019-nCoV, mas, no dia 11 de fevereiro de 2020, passou a ser chamado de SARS-CoV-2. O vírus foi isolado no dia 7 de janeiro de 2020 e detectado primeiramente na cidade chinesa de Wuhan. Antes dessa identificação, a China já havia informado a Organização Mundial de Saúde, no dia 31 de dezembro de 2019, da ocorrência de uma pneumonia de causa desconhecida.
A primeira morte ocorrida em decorrência desse novo vírus aconteceu no dia 11 de janeiro de 2020. Rapidamente a doença, que ficou conhecida por COVID-19, alastrou-se pelo planeta. Em março de 2020, todos os continentes já haviam sido afetados. Isso levou a OMS a declarar, no dia 11 de março de 2020, que a COVID-19 é, sim, uma pandemia.
Até o dia 15 de março de 2020, já havia relatos de 7074 mil mortes decorrentes da doença e 178 mil casos confirmados. No Brasil, até a mesma data, havia 234 casos confirmados,
Até o dia 15 de março de 2020, foram registrados pela OMS 178 mil casos da doença no mundo e 7074 mortes. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, até o dia 15 de março,  234 casos foram confirmados pelo Ministério da Saúde e nenhuma morte ocorreu no país até a data. No mundo, a letalidade do vírus é de cerca de 2%.
Inicialmente, acreditou-se que a doença era transmitida apenas de animais para humanos. Entretanto, após o aumento do número de casos, descobriu-se que a transmissão poderia ocorrer também de uma pessoa para outra. Os sintomas da infecção causada pelo novo coronavírus são: febre, dificuldade respiratória, tosse e falta de ar. Os casos mais graves podem evoluir para insuficiência renal e síndrome respiratória aguda grave. Vale destacar que, de acordo com uma pesquisa realizada na China, os principais fatores de risco para a morte por COVID-19 são a idade avançada e problemas de coagulação.
A recomendação para se prevenir da doença é lavar as mãos regularmente, fazer a higienização das mãos utilizando álcool em gel e evitar tocar nos olhos, nariz e boca. Recomenda-se também evitar contato próximo com pessoas com sintomas de doenças respiratórias. As máscaras só são recomendadas para pessoas com sintomas respiratórios, como tosse e dificuldade respiratória, e para profissionais de saúde que cuidarão de pessoas com esses sintomas. Caso não tenha nenhum sintoma respiratório, o uso da máscara não é necessário.